A Guiné-Bissau e a China Aluminium Corporation (CAC) assinaram um “acordo de parceria estratégica” para prospeção e exploração de minas no território guineense de Boé.
À luz desse acordo, rubricado no início desta semana em Bissau, o Governo guineense cedeu à CAC parte de um território na localidade de Boé, no leste do país, onde se acredita existir um “importante jazigo” de bauxite, adiantou à Lusa ministro dos Recursos Naturais, Malam Sambu.
“Vão iniciar os estudos brevemente para determinar a quantidade de bauxite existente naquela mina”, disse o ministro dos Recursos Naturais.
O acordo assinado entre o Governo guineense e a CAC é o seguimento do memorando de entendimento rubricado aquando da visita do Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, à China em julho passado.
Estudos geológicos apontam que a Guiné-Bissau terá na localidade histórica de Boé – onde foi proclamada, de forma unilateral, a independência do país, em 1973 -, mais de 113 milhões de toneladas de bauxite, a principal fonte natural de alumínio.
Em março último, Malam Sambu anunciou que a licença de exploração de bauxite “está livre”, depois de o Governo guineense considerar que a Bauxite Angola abandonou a concessão.