A China pretende negociar projectos concretos em Angola no âmbito da linha de financiamento de USD 51 mil milhões para África, anunciada durante a Cimeira de 2024 do Fórum de Cooperação China-África (FOCAC).
Segundo o embaixador chinês em Luanda, Zhang Bin, estas novas áreas de colaboração incluem a agricultura, agro-pecuária, plantação, sector industrial, sectores produtivos, imobiliário, parques industriais e centros comerciais.
Na área industrial, o diplomata sublinhou, em conferência de imprensa em Luanda, a construção de uma fábrica de alumínio e oxigénio, cuja fase inicial está avaliada em 250 milhões de dólares, com uma produtividade anual de cerca de 120 mil toneladas.
As trocas comerciais entre Angola e China atingiram USD 10,6 mil milhões até Junho, mais 4,6% face ao mesmo período do ano passado.
Zhang adiantou que a China exporta para Angola, principalmente, equipamentos electrónicos e maquinaria, bem como produtos cirúrgicos e alguns itens da indústria ligeira.
De Angola, o gigante asiático importa petróleo, produtos minerais, alimentos, bebidas e outros produtos da indústria ligeira.
Além das trocas comerciais, Zhang Bin falou sobre a dívida de Angola à China, que “apresenta uma tendência de queda”, ao passar de USD 17,9 mil milhões em 2021 para USD 15,8 mil milhões em Junho de 2023.
Actualmente, existem no país africano mais de 400 empresas chinesas, com predominância nas áreas do comércio, tecnologias, agricultura e exploração de minerais.
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