A China regista o 6º maior stock de investimento directo estrangeiro (IDE) em Portugal, EUR 12,1 mil milhões, mas o total deverá ser superior devido à canalização de investimento através de outros países, segundo dados oficiais.
Em 2024, as transações de IDE totalizaram EUR 13,2 mil milhões, devido sobretudo ao investimento realizado no capital de entidades portuguesas (EUR 11,1 mil milhões), de acordo com o Banco de Portugal (BdP).
As transações de IDE refletem também um contributo significativo do investimento imobiliário, no valor de EUR 3,5 mil milhões.
Numa perspectiva de contraparte imediata, os países europeus foram os que mais investiram em Portugal neste período, com destaque para Espanha (EUR 3,8 mil milhões), Luxemburgo (EUR 3,1 mil milhões) e Países Baixos (EUR 1,4 mil milhões).
Segundo o BdP, estes países têm também papel de “intermediários”, e “o valor do investimento direto em Portugal, na perspectiva do investidor final, é inferior ao do investimento direto na ótica da contraparte imediata”.
Para países, como a China, os Estados Unidos da América e a França, “que utilizam outros mercados como veículos para investir em Portugal, nomeadamente os referidos no ponto anterior”, adianta, “o valor do investimento direto em Portugal, na perspectiva do investidor final, é superior ao do investimento direto na ótica da contraparte imediata”.