A China manteve-se em 2024 o principal parceiro comercial do Brasil e primeiro destino das exportações brasileiras, com uma quota de 28,5% do total, segundo dados oficiais.
De acordo com um relatório divulgado pelo Ministério da Indústria e Comércio brasileiro, no ano passado as exportações para a China renderam ao Brasil USD 96 mil milhões de dólares, 9% menos que em 2023.
Em segundo e terceiro lugar entre os principais destinos de exportações ficaram a União Europeia (UE) e os Estados Unidos, com aumentos de 4,2% e 9,2% face ao valor homólogo.
As exportações para o resto dos países da América do Sul totalizaram no ano passado em cerca de USD 37 mil milhões, menos 14% em relação a 2023.
Por outro lado, o Brasil importou em 2024 mais bens de equipamento (+20,6% em valor) e de consumo (+23,4%), e gastou menos 7% nas suas compras de combustíveis.
Segundo o Ministério do Comércio, a previsão do Brasil para este 2025 aponta para exportações entre USD 320 e 360 mil milhões e importações entre USD 260 e 280 mil milhões, com um saldo positivo entre USD 60 e 80 mil milhões.
O Brasil obteve o ano passado um excedente no seu saldo comercial de USD 74,6 mil milhões, o segundo melhor da sua história, embora 24,6% inferior ao obtido em 2023.
As exportações brasileiras ascenderam em 2024 a USD 337 mil milhões, menos um 0,8% face ao ano anterior, e as importações aumentaram 9% para USD 262,5 mil milhões.
Por setores, a agricultura reduziu os seus envios para o exterior em 11% anual em valores, enquanto as indústrias extrativas e transformadoras nacionais aumentaram 2,4% e 2,7%, respetivamente. O Brasil exportou menos soja e milho no ano passado, mas vendeu ao exterior mais petróleo e celulose.
