O projeto Búzios 7 entrou em operação no campo de petróleo de Búzios no Brasil, maior do mundo no pré-sal em águas ultraprofundas e no qual a China National Offshore Oil Corporation (CNOOC) Limited participou da construção e detém uma participação.
De acordo com a CNOOC, o Búzios 7 iniciou operação com sucesso em 15 de fevereiro, sendo o sexto projeto do campo petrolífero e com um modelo de desenvolvimento totalmente “offshore” com uma unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo (FPSO, em inglês) e um sistema de produção submarino.
O consórcio de Búzios é composto pela Petrobras (operadora que detém 88,99%) em parceria com as empresas chinesas CNOOC (7,34%) e a CNODC (3,67%).
Localizado na Bacia de Santos, o campo de Búzios tem uma profundidade operacional de cerca de 2 mil metros. O projeto explorará 15 poços, sendo sete produtores de óleo, seis injetores de água e gás, um conversível (produtor e injetor) e um injetor de gás, e deve atingir uma produção de 1 milhão de barris de petróleo bruto por dia no segundo semestre de 2025, informou a CNOOC.
O FPSO Almirante Tamandaré, um dos principais componentes do projeto, é uma das maiores unidades FPSO do mundo. A construção foi concluída na China em julho de 2024, e em outubro do ano passado, o FPSO chegou ao local do campo brasileiro.
O FPSO possui uma capacidade de produção de 225 mil barris de petróleo por dia, uma capacidade de processamento de 12 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia e uma capacidade de armazenamento de 1,4 milhão de barris de petróleo por dia.
Huang Yehua, gerente geral da filial brasileira da CNOOC, disse que o Projeto Búzios 7 demonstrou plenamente a eficiência da cooperação internacional na integração de recursos, gestão de projetos e inovação tecnológica, e foi um exemplo bem-sucedido de estreita colaboração e excelente execução entre a China e o Brasil.