O ensino de mandarim no ensino secundário vai ser disseminado em Moçambique pelo Instituto Confúcio, com apoio do sector empresarial chinês presente no país.
A assinatura de um acordo de cooperação entre as escolas secundárias Josina Machel e Francisco Manyanga, das mais importantes do país e ambas em Maputo, e o Instituto Confúcio da Universidade Eduardo Mondlane, está prevista para hoje em Maputo.
Segundo nota do Instituto Confúcio, o acordo visa “promover e disseminar o ensino de mandarim no ensino secundário em Moçambique e fortalecer os intercâmbios culturais e a cooperação educacional entre China e Moçambique”.
A parceria conta com o apoio do Grupo Yuxiao de Jinan, que contribuirá na melhoria das instalações (salas de aula) de mandarim indicadas m ambas as escolas, “criando um ambiente de aprendizagem mais confortável para os alunos e elevando a qualidade do ensino da língua chinesa”, adianta o Instituto.
“Esta iniciativa não apenas demonstra o compromisso das empresas chinesas com o desenvolvimento educacional em Moçambique, mas também fortalecer ainda mais a cooperação entre os dois países no campo da educação e da cultura”, sublinha.
A cerimónia de hoje “marca um novo desafio no ensino de mandarim no ensino secundário em Moçambique, mas também proporciona mais oportunidades ara s jovens locais conhecerem língua e cultura chinesa”.
O Instituto Confúcio da universidade moçambicana foi criado no âmbito de um acordo de cooperação com Zhejiang Normal University da China, que tem como objectivo primário o ensino da língua chinesa em Moçambique.
O Instituto oferece curso de licenciatura em língua, cultura e literatura chinesa e ainda oferecer o curso de curta duração de mandarim no campus da universidade moçambicana e noutros estabelecimentos e ensino no país.