Especialistas agrícolas chineses estão a apoiar a produção de arroz de alta qualidade na região de Bafatá, Guiné-Bissau, que possui mais de 25 mil hectares de campos de arroz irrigados.
Nesta região aclamada como o “celeiro de arroz” da Guiné-Bissau, todos os membros da 12ª Missão Chinesa de Assistência Técnica Agrícola na Guiné-Bissau são originários da Província de Hubei, no centro da China.
Tan Bing, agrónomo da equipa chinesa, explicou à Xinhua que a fazenda Carantaba serve como local de demonstração de técnicas avançadas de cultivo de arroz.
“As variedades selecionadas serão transplantadas aqui para testes de expansão, e as sementes produzidas serão então promovidas em todo o país pelo Ministério da Agricultura da Guiné-Bissau”, acrescentou.
Os especialistas distribuíram na aldeia de Manbonco, na região de Oio, sementes da colheita anterior aos moradores.
“Graças aos esforços contínuos dos especialistas agrícolas chineses, até a nossa aldeia remota pode agora cultivar arroz de alta qualidade. Estamos profundamente gratos!”, disse Queba Santos Seidi, chefe da aldeia.
Desde 1998, a Equipe Chinesa de Assistência Técnica Agrícola está sediada na região de Bafatá, dedicada à seleção e demonstração de variedades de arroz de alto rendimento, treinamento de agricultores no cultivo de arroz e manutenção de equipamentos agrícolas.
A fazenda Contuboel serve como centro de pesquisa da equipe chinesa para testes comparativos de variedades de arroz. Zheng Junjie, chefe da equipe chinesa, observou que os especialistas trabalharam incansavelmente para completar a sementeira de 17 variedades de arroz, importadas da China antes das celebrações da véspera de Ano Novo.
“Esses testes ajudarão a identificar três a cinco variedades mais adequadas às condições locais: resistentes à seca e pragas, que mais tarde serão transplantadas para campos abertos”, acrescentou.
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