O Brasil registou no primeiro trimestre de 2025 um excedente comercial 46% inferior ao mesmo período do ano passado, com recuo das exportações para a China, principal parceiro comercial.
Segundo dados oficiais, apesar das vendas para a China terem caído 13,2%, o gigante asiático continua a ser o principal destino das exportações brasileiras.
Seguem-se a União Europeia (UE), com um aumento de 16,6%, e os Estados Unidos, para onde as vendas caíram 0,8%.
Impulsionadas principalmente pelas importações da China, que subiram 33,9% em relação ao mesmo período de 2024, as importações no trimestre subiram 13,7%, .
O saldo comercial positivo de USD 11 mil milhões dos primeiros três meses do ano resultou da diferença entre exportações de USD 77,31 mil milhões, menos 0,5% em relação ao mesmo período de 2024, e importações de USD 67,33 mil milhões, mais 13,7% que no período homólogo.
As exportações do setor industrial destacaram-se no primeiro trimestre, com um aumento de 5,6%.
As exportações do setor agrícola cresceram 4,6% e as do setor extrativo (minas e petróleo) caíram 16,7%.
A maior economia latino-americana obteve um excedente comercial de 74,6 mil milhões de dólares no ano passado, o segundo melhor saldo da sua história, embora 24,6% inferior ao recorde obtido em 2023.