O Brasil exportou USD 28,44 mil milhões em produtos agrícolas para a China no primeiro semestre, mais de metade do total exportado no ano anterior e fazendo prever novo recorde nas trocas comerciais este ano.
De acordo com a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI) brasileira, entre os principais produtos exportados estão a soja, milho, açúcar, carne bovina, carne de frango, celulose, algodão e carne suína in natura.
Entre agosto de 2023 e julho de 2024, as exportações brasileiras agroindustriais para China somaram USD 58,60 bilhões, o que representa um aumento de 10% em comparação ao período anterior.
Houve recorde em 2023 com as exportações de mais de USD 60 bilhões, um aumento de mais de USD 9 bilhões em relação a 2022.
Em 50 anos de relações diplomáticas o país asiático tornou-se o principal destino das exportações brasileiras.
“É determinação do presidente (…) que retomemos as boas relações diplomáticas com os países. Nestes 50 anos, tivemos muitas oportunidades comerciais com a China, tanto que ela se tornou nosso maior parceiro”, disse o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.
Na relação bilateral, as importações somam aproximadamente USD 1,18 mil milhões.
Um importante fator para o crescimento das exportações pecuárias foi que apenas em março de 2024 a China habilitou 34 frigoríficos e 4 entrepostos comerciais. O número de empresas brasileiras aumentou de 106 para 144.
O ministro Carlos Fávaro já fez duas missões ministeriais a China, sendo a última em junho deste ano em comitiva com o vice-presidente, Geraldo Alckmin. Durante a missão, o Governo Federal fechou um acordo para promover o café brasileiro na maior rede de cafeterias chinesa, prevendo a compra de aproximadamente 120 mil toneladas de café.