Para o ministro das Finanças brasileiro, Fernando Haddad, defendeu o fortalecimento de laços com grandes parceiros comerciais do país, como a União Europeia (UE) e a China.
“O Brasil tem que manter relações com a União Europeia, com quem firmamos um acordo por meio do Mercosul. Temos que tratar de implementar este acordo”, enfatizou o chefe da equipe econômica em entrevista à Rede TV.
Questionado sobre como deve ficar a relação da diplomacia brasileira com os Estados Unidos após a posse de Donald Trump, Haddad avaliou que ainda é cedo para tomar conclusões: “Precisamos ver na prática, não sabemos ainda qual será a política comercial”, indicou.
Haddad deixou uma “porta aberta” ao segundo maior parceiro comercial do país. “E também se houver interesse dos Estados Unidos em aprofundar relação conosco, podemos avaliar investimentos em transformação ecológica”, afirmou o ministro.
Apesar da retórica trumpista de cortar os financiamentos em sustentabilidade, Haddad apontou a postura como algo que pode acabar sendo positivo para o Brasil pois os interessados em realizar esses aportes vão buscar o país como alternativa.
“Já estamos sendo procurados por investidores que iam fazer suas plantas lá e que estão procurando o BNDES para fazer aqui. Temos vantagens competitivas incríveis em relação à produção de energia barata, eólica e solar no Brasil”, disse o ministro.