A China, maior parceiro comercial do Brasil, aumentou as suas vendas ao país sul-americano em 20,4%, até outubro, segundo dados oficiais.
O Brasil obteve um superávit na sua balança comercial de USD 4,342.8 milhões, valor 53,7% inferior ao do mesmo mês do ano passado, como consequência de um forte aumento nas importações, informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio brasileiro.
Enquanto as exportações em outubro diminuíram em 0,7% em comparação com o mesmo mês de 2023, totalizando USD 29,461.5 milhões, as importações saltaram 22,5%, totalizando USD 25,118.7 milhões.
O saldo da balança comercial em outubro foi o menor de todo o ano, enquanto as compras no exterior foram as maiores até agora em 2024.
Dessa forma, o superávit comercial acumulado pelo Brasil nos dez primeiros meses do ano foi de USD 63.021,7 milhões, com uma queda de 22% em comparação com o mesmo período de 2023.
Até agora este ano, as exportações cresceram 0,5% e as importações aumentaram 9,5%, o que se deveu principalmente às compras de produtos industriais por parte de uma economia que se prevê que crescerá cerca de 3,3% este ano.
O principal beneficiado do aumento das importações foi a China, que aumentou suas vendas ao país sul-americano em 20,4%, enquanto a Argentina as elevou em 9,7%, até USD 11,140 bilhões.
Com dois meses para concluir o ano, o Brasil dificilmente alcançará o superávit recorde de 2023, de USD 98.838,2 milhões.