A Índia e a China foram, a par da África do Sul, os principais destinos das exportações moçambicanas no primeiro semestre, segundo estatísticas oficiais.
Com compras no valor de USD 763,2 milhões, equivalente a 19,8% das exportações moçambicanas em seis meses, a Índia voltou a ser o país que mais comprou a Moçambique no período de janeiro a junho, de acordo com o relatório sobre o comércio externo do primeiro semestre de 2024, do Banco de Moçambique.
A Índia comprou essencialmente gás natural e carvão mineral, os dois principais produtos de exportação moçambicana, mas também legumes secos e castanha de caju.
A África do Sul, com 16% do total das exportações, avaliadas em USD 617,8 milhões de dólares, segue no segundo lugar das compras a Moçambique, sobretudo energia elétrica, gás natural, carvão e banana, refere a mesma fonte.
Já a China ascendeu ao terceiro lugar, com compras de USD 470,7 milhões a Moçambique de janeiro a junho, um peso total de 12,2%, essencialmente gás natural, areias pesadas e carvão.
No primeiro semestre do ano, o total das exportações de Moçambique ascendeu a USD 3.851,4 milhões, um aumento de 3,2% face ao mesmo período de 2023.
No sentido contrário, as importações feitas por Moçambique caíram 2,6% em termos homólogos, para USD 4.210,3 milhões, lideradas pelas compras à África do Sul, com 24,6% do total, ascendendo a USD 1.034,6 milhões de dólares, sobretudo energia elétrica, automóveis para transporte de mercadorias, barras de ferro e milho.
A China foi o segundo país que mais vendeu a Moçambique nos primeiros seis meses, com um peso total de 16,2%, no valor de USD 682,2 milhões, fornecendo tratores, pesticidas diversos, maquinaria pesada e automóveis para transporte de mercadorias.
Seguiu-se Singapura, com um peso de 7,1%, destacando-se no fornecimento de combustíveis, alcatrão e betume de petróleo, cimento, arroz, entre outros produtos avaliados em USD 299,9 milhões.