Inteligência artificial, infraestruturas e transição energética estarão no topo da agenda do encontro de novembro, no Rio de Janeiro, entre o presidente da China, Xi Jinping, e o homólogo, Lula da Silva.
A vinda de Xi ao Brasil foi discutida esta semana pelo ministro brasileiro da Casa Civil, Rui Costa (na foto, lado direito), e o embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao (esquerda).
Segundo comunicado divulgado pela Casa Civil, durante o encontro no Palácio do Planalto, foi possível fazer uma análise das principais áreas de interesse dos dois países, como inteligência artificial, infraestrutura e transição energética.
“Depois da visita à China, o presidente Lula determinou que pudéssemos avançar na construção de uma agenda que alinhe as novas políticas de desenvolvimento do Brasil com a ampliação desta cooperação”, disse o ministro.
Segundo o comunicado da Casa Civil, o governo vai criar, até a semana que vem, um grupo de trabalho para acertar os projetos de interesse do Brasil e da China, com a participação da embaixada, e para organizar os anúncios que serão feitos durante a visita de Xi Jinping. Os temas dos acordos não foram revelados.
Xi virá ao país em novembro para uma reunião do G20 — grupo das 20 maiores economias do mundo – no Rio de Janeiro.
Brasil e China completam 50 anos de relação diplomática neste mês, e a vinda do presidente chinês também servirá para celebrar a data.
“Nossa parceria em investir no Brasil é uma parceria voltada para o futuro”, afirmou Zhu Qingqiao. “Nossas economias e nossa cooperação têm de seguir aos atendimentos das demandas trazidas pelo desenvolvimento sustentável. Agora é identificar áreas estratégicas e prioridades em nossa cooperação”, completou, pontuando como positiva a existência da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban).
O órgão é presidido pelos vice-presidentes do Brasil — atualmente Geraldo Alckmin — e da China, Han Zheng.
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