O Governo de Macau vai promover no Brasil e em Portugal, em abril, a edição de 2025 da Feira Internacional de Macau (MIF), enquanto o Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento fará promoção comercial nos países lusófonos.

O diretor dos Serviços de Economia e Desenvolvimento Tecnológico (DSEDT) de Macau, Yau Yun Wah, disse que uma equipa do Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento (IPIM) vai organizar atividades de promoção da 30.ª MIF nos dois países, com o objetivo de “atrair mais empresas lusófonas (…), criando mais oportunidades para a cooperação aprofundada”.

Este ano, a MIF, marcada para outubro, vai contar com a segunda edição da Exposição Económica e Comercial China-Países de Língua Portuguesa (C-PLPEX), um certame antes designado PLPEX e organizado em paralelo com a MIF.

A 29.ª edição da MIF contou com 183 expositores oriundos dos nove países de língua portuguesa, uma redução em comparação com 2023, quando vieram a Macau cerca de 260 expositores lusófonos.

Yau Yun Wah revelou que o IPIM irá ainda “deslocar-se aos países de língua portuguesa para realizar uma série de atividades de promoção comercial”, para reforçar a cooperação entre as empresas chinesas e lusófonas.

Entre as prioridades apontadas por Yau, em resposta a questões da deputada Song Pek Kei, citada pelo jornal Tribuna de Macau, está a edição deste ano do Encontro de Empresários para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa.

O líder da DSEDT sublinhou que os Serviços do Comércio da capital chinesa, Pequim, vão participar no evento, que irá decorrer na Guiné Equatorial.

O encontro pretende ajudar as empresas da China continental e de Macau a “conhecerem melhor o ambiente de negócios nos países de língua portuguesa, disse Yau.

Na direção oposta, o evento irá permitir promover “as oportunidades de desenvolvimento de Macau e Hengqin” (a vizinha ilha da Montanha) junto das empresas lusófonas, acrescentou o dirigente.

O encontro regressou em julho de 2024, tendo decorrido na capital angolana, Luanda, após quatro anos de interregno devido à pandemia da covid-19.