Universidade de Lisboa Lidera Laboratório UE-China para Electrónica Flexível

A Universidade Nova de Lisboa está a liderar um laboratório sino-europeu na China dedicado à electrónica flexível, desde aplicações biomédicas a células solares que podem ir para o espaço.

Do lado europeu, a Universidade Nova de Lisboa lidera o Laboratório Conjunto de Materiais Electrónicos China-União Europeia, que ficará instalado em Hefei, capital da província de Anhui, no leste da China, disse à Lusa a cientista Elvira Fortunato.

O laboratório conta ainda com o apoio da Academia Europeia das Ciências, afirmou a antiga ministro português da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (2022-2024).

Elvira Fortunato já tinha adiantado ao PÚBLICO a criação deste laboratório conjunto na China, numa entrevista em Novembro.

O consórcio foi reforçado recentemente pela entrada da Universidade de Valência, em Espanha, e conta ainda com o apoio da Academia Europeia de Ciências, disse a antiga ministra portuguesa da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (2022-2024).

Elvira Fortunato indicou que o laboratório vai trabalhar “muito na área da electrónica flexível e na parte da electrónica sustentável” e deu como exemplo aplicações biomédicas, incluindo “membranas com electrónica que se podem conformar, por exemplo, à pele”.

Outra área de investigação deverá ser o desenvolvimento de células fotovoltaicas flexíveis, que possam mesmo “ir para o espaço, com baixo peso e conformáveis a outras áreas”, explicou ainda a cientista.

O acordo para a criação do laboratório conjunto foi assinado em Junho e o edifício que vai albergar a instituição ainda está a ser construído “de raiz” em Hefei, informou Elvira Fortunato. “Eles estão também a candidatar-se aqui na China a fundos, para montar o laboratório”, disse a investigadora, em Macau.

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